A GAZETA DE ALGOL

"O morto do necrotério Guaron ressuscitou! Que medo!"

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A união de dois mundos

Autor: Olfer Bragdale

Aviso: Essa história contém trechos de natureza sexual.

Junto às enormes falésias, um garoto sentado observava o pôr-do-sol. Sempre sentira que aquela imensidão avermelhada no horizonte fazia relaxar seu espírito. Aquele espetáculo tinha sobre ele um efeito apaziguador e, por isso, não era raro encontrá-lo dando seu adeus ao sol quando este lançava seus últimos raios de luz à terra, para ir, em seguida, esconder-se sob as águas azuis dos mares ruidosos de Motávia.

Gostava de visitar os altos penhascos quando estava feliz, para jogar sua alegria ao vento. Gostava de visitá-los quando estava triste, para o mesmo vento secar-lhe as lágrimas. Hoje, o garoto sentia-se confuso e, por isso, buscara mais uma vez a solidão daquele que era um de seus locais favoritos. Onde podia pensar afastado de tudo e de todos.

Se não era raro encontrá-lo por ali, não foi surpresa ter este sido o primeiro local onde sua mãe resolvera procurá-lo, quando de sua excessiva demora. Não por preocupação, claro. Sabia muito bem onde ele estaria.

O intenso ruído das ondas chicoteando-se contra as rochas abafava qualquer outro som. Por isso, o garoto não ouviu a voz de sua mãe quando esta chamou seu nome, ao avistá-lo. Ela observou-o por alguns instantes. Não passava dos dez anos, mas era alto, para a idade, e já demonstrava que seria um homem de grande força. Via seu belo cabelo vermelho, ligeiramente comprido, balançar junto ao vento e, apesar de estar de costas para ela, sabia que seus grandes olhos verdes estariam úmidos. Seu garoto estava com problemas.

Quando a mãe do garoto ensaiou um primeiro passo na direção do filho, este baixou a cabeça. Seu cabelo, vermelho como o céu que emoldurava o sol poente, caiu-lhe sobre os lados da face, revelando suas orelhas ligeiramente pontudas, esbeltas, com manchinhas escuras nas pontas. Ela sorriu. Eram belas orelhas. Suspirou, em seguida, pois sabia que aquelas orelhas também tinham parte no sofrimento de seu filho.

Crianças podem ser cruéis, principalmente umas com as outras. Seu filho tinha problemas em conseguir amigos entre os outros meninos que freqüentavam a academia de Piata. O garoto não era um numano, mas também não podia passar por um humano puro. Filho de pai humano, o garoto herdara parte da característica numana de sua mãe: Rika.

Aproximou-se lentamente, e pôs a mão carinhosa no ombro do filho. O garoto olhou para a mãe. E esta confirmou suas suspeitas. Abraçou o filho, deixando que enxugasse os olhos em seu peito. Abraçados, foram caminhando para casa.

“Mãe?”

“Sim…?”

“Por que não existem outros como eu?”

“Bobo. Você não é diferente deles simplesmente por que tem orelhas pontudas.” Disse Rika sorrindo. “Eu sou.”

“Como assim?”

“É um pouco complicado explicar isto. Você é muito jovem.”

“Também não existem outras mulheres como você?”

“Talvez… o mundo é grande e ainda podem existir outros numanos escondidos por Motávia, assim como eu fiquei escondida por mais de um ano.”

“Sei… foi quando papai a encontrou pela primeira vez, não foi?”

Rika riu alto. Lembrou-se de que apesar do corpo inteiramente desenvolvido, através da engenharia genética altamente avançada que a criara, não era mais que uma criança que nada conhecia do mundo. E Chaz não era muito diferente. Um garoto inseguro e dependente que, apesar da grande força, demonstrava toda a ingenuidade de sua adolescência. Algo surgira entre eles desde aquele primeiro momento em que se conheceram. Ela se encantara com sua bravura, responsabilidade e bondade; e ele apaixonara-se pela ingenuidade, alegria e vontade de viver que sempre fôra como uma chama em seu peito. Apesar disso, aqueles foram tempos difíceis.

“Sim, foi quando conheci o seu pai…”, Rika fez um carinho na cabeça do filho. “Vamos, deixe de lado esta bobagem. Com o tempo todos os outros meninos vão se acostumar com isso e passarão a ver que você não tem nada de diferente.”

“Você nunca teve problemas por ser diferente?”

“Idiotas sempre existem…” suspirou Rika.

“Idiotas?”

“É.”

“E o que aconteceu?”


Chaz e Rika permaneceram um longo tempo abraçados, enquanto assistiam a enorme espaçonave LANDALE sumir entre as nuvens no azul do céu. Ao longe, Rune acenava seu último adeus, com seu sorriso sempre enigmático. Estavam, agora, todos separados.

Chaz e Rika caminharam lentamente em direção a Aiedo, em silêncio; cada um relembrando tudo o que acontecera nos últimos meses. Os amigos que surgiram: Gryz, Hahn, Demi, Wren, Rune, Raja e Kyra. Muitos foram os segredos desvendados, as origens de Algo, a verdade dobre Dark Force e Profound Darkness. As batalhas enfrentadas, os ferimentos, as vidas perdidas e tudo mais. Em tudo isto a morte de Alys, sem dúvida, era a maior de todas as dores que maltratavam aqueles corações. Entretanto, não mais estariam sozinhos no mundo. Nunca mais.

Conversaram pouco naquele primeiro dia após o fim de tão árdua jornada. Chegaram a Aiedo ao cair da noite e se dirigiram para a casa que fôra de Alys e que, agora, seria o lar dos dois.

O cansaço foi um inimigo por demais poderoso, e ambos entregaram-se ao merecido repouso. O sistema solar de Algo, os planetas que formavam o lacre, o universo estava salvo. Poderiam, esta noite, dormir tranqüilos.

O dia seguinte poderia ter começado de modo mais generoso com os heróis de Algo. Mas uma série de batidas fortes na porta foi o que os despertou de seu sono. Chaz ergueu-se da cama e viu Rika ao seu lado. Estava acordada também e, como ele, ainda vestia a armadura. Na noite passada sequer pensaram em outra coisa senão repousar.

Ao abrir a porta, deparou-se com um grupo de aproximadamente quinze homens. Um enorme sujeito de braços musculosos era o autor das pancadas na porta. Seu olhar venenoso cruzou com os olhos verdes de Chaz e, no mesmo instante, o jovem hunter sentiu que algo estava errado. Reconhecera alguns dos outros membros do grupo: eram todos hunters. A maioria já havia sido humilhada uma ou duas vezes por Alys quando esta resolvera facilmente os casos que sequer tiveram coragem de aceitar.

“Garoto, onde está Alys?”

“Alys? Então não sabe? Ela… morreu.” Respondeu Chaz com voz rouca e entrecortada pela tristeza que trazia a pronúncia do nome de sua mestra e amiga.

Alguns sorrisos e risadas abafadas, entretanto, fizeram a tristeza ser substituída por uma raiva que poucas vezes Chaz sentira igual. Malditos porcos invejosos! Para eles a morte de Alys era como uma coisa boa.

“Se é só o que desejam…” principiou Chaz, agora falando com um grande desprezo, “podem ir embora.”

Empurrou a porta, mas o braço forte daquele que parecia ser o líder do grupo interpôs-se em seu caminho.

“Espere, garoto.” Disse o homem sorrindo. Um sorriso que fazia Chaz sentir um arrepio. Dava para sentir que havia milhares de outras intenções disfarçadas por aquele sorriso. “Não vai sequer nos convidar para entrar? Afinal não somos todos amigos de Alys.”

“O que vocês querem afinal?”

“Alys Brangwin está morta. A hunter com o maior número de casos resolvidos finalmente encontrou quem pudesse com ela. Mas, se resolveu de fato um número tão significativo de trabalhos, então deve haver uma quantia considerável por aí…”

Os olhos de Chaz faiscaram. Um bando de ladrões. Mercenários. A pior qualidade de hunter que poderia existir. Estes caras aceitariam matar a mãe por uma boa soma.

“Se derem mais um passo…”

“O que temos aqui? Está nos ameaçando, garoto?”

O homem empurrou Chaz com grande violência. Não foi o suficiente para derrubá-lo, mas forçou a entrada para o interior da casa. Alguns homens entraram seguindo seu líder. Chaz olhou para os lados. Havia muitas espadas pela casa, mas todas estavam fora de seu alcance. Eram muitos. Não poderia com todos eles sem uma espada, faca, ou uma arma qualquer. Era dono de uma força e destreza admiráveis, mas ainda assim era um garoto de dezesseis anos, e não poderia vencer quinze homens fortes combatendo com as mãos nuas. Quando o primeiro avançou em sua direção, Chaz esquivou-se facilmente e disparou um violento soco na altura do estômago. Outros dois já o atacavam com socos pelas costas. Um foi aparado pelo braço vigoroso do rapaz, o outro atingiu-o nas costas, e ouviu-se um estrondo quando a armadura de Chaz protegeu-o do golpe. O sibilar de uma lâmina cortando o vento chamou-lhe a atenção, o jovem virou- rapidamente, a tempo de ver uma espada voar em sua direção, não seria possível esquivar-se desta vez…

Uma sombra passou veloz entre Chaz e seus agressores. Momentos depois, a espada agressora jazia imóvel ao chão e um dos homens gritava de dor e sacudia no ar o braço, onde só se via uma mancha vermelha, onde antes fora uma mão.

Chaz sorriu. Rika encontrava-se ao seu lado, agachada em uma postura quase felina, exalando fúria em seus olhos. De suas garras pingava o sangue daquele que fora bastante tolo para atacar sua morada. Por alguns instantes todos os combatentes ficaram imóveis pelo susto, prepararam-se para enfrentar o que imaginaram ser um garoto desprotegido.

Chaz sorriu. Quando em batalha, Rika sabia como ninguém transformar toda a sua parte fera em uma máquina assassina pois, no fundo, não era ela um biomonstro? Como um animal selvagem, Rika deu um novo salto e, desta vez, foi uma cabeça a parte humana que rolou pelo chão. O tempo conseguido foi mais que suficiente. Agora, nas mãos de Chaz, uma espada reluzia. Quinze homens? Não durariam quinze segundos…

A luta foi rápida. À entrada da casa que fora de Alys, sete mortos jaziam pelo chão. Os outros fugiram.

“Droga!” Exclamou Chaz.

“Idiotas…” Comentou Rika.

“E nosso maior problema não vai ser o trabalho que vai dar limpar este local, teremos que nos explicar muito bem aos guardas de Aiedo. Aposto que logo estarão por aqui, com uma montanha de curiosos.”

“Como assim? Só fizemos nos defender…”

“Mas será nossa palavra contra a deles, e eles são maioria.”

Chaz começou a empurrar os corpos com o pé, juntando-os em um canto separado. O sangue formava uma enorme mancha vermelha. Rika, calmamente, limpou suas garras na roupa de um dos mortos e foi ajudar seu amigo. Como previra Chaz, não demorou muito para juntar um pequeno grupo de curiosos, que chegou juntamente com os guardas.

Sentiam a enorme quantidade de pessoas ao seu redor aumentar cada vez mais, mas não ousaram levantar os olhares até que uma voz soou mais alta que o infindo mar de murmúrios que os cercava:

“Ele vive agora com aquele monstro! Não se enganem, não é uma garota! Veja as orelhas. É um animal selvagem! Foi ela quem começou tudo.”

Desta vez Chaz ergueu os olhos. Era o mesmo sujeito que batera à sua porta pela manhã. Fôra o líder dos ladrões, fôra quem começara a briga. Era o verdadeiro culpado por tudo.

Rika mantinha-se em silêncio, junto à porta da casa. Entendia o que se passava, mas não compreendia totalmente o porquê de sua tão grande culpa. Pois não tinha apenas se defendido? Entendia o que se passava, mas quando ouviu ser chamada de monstro teve ímpetos de rasgar a garganta do sujeito ali mesmo. Controlou-se, entretanto.

Chaz olhou para os guardas. Conhecia alguns deles.

“Esperem. É mentira! Vocês me conhecem desde que eu era apenas uma criança. Estes homens começaram tudo.”

“E o que faríamos? Só viemos prestar-lhe nossos respeitos pela morte de Alys. Esta fera nos atacou, se é que não foi ela quem matou nossa maior hunter.”

“Malditos mentirosos! Porque ela faria isso?”

“Talvez ela tenha ficado com fome…” ouviu-se uma voz por trás da multidão. Chaz sabia muito bem que seria a voz de outro dos ladrões.

Rika deu um passo para frente, e suas garras brilharam.

“Veja, ela ainda traz as armas que usou!”

Chaz puxou a espada.

“Também trago a arma que usei, maldito.”

“Chaz,” principiou um dos guardas, “guarde a espada. Se ela atacou estes homens precisamos levá-la.”

“Ela nada fez além de se defender.”

A multidão que, antes apenas fazia pequenos comentários, agora tornara-se mais agressiva, e claramente tomariam partido contra Rika. Para eles ela era um biomonstro. Um ser criado em laboratório, altamente perigoso como as diversas feras que viviam nos desertos áridos do planeta Motavia.

“Acredito em você, mas o fato é que estes homens foram mortos. Precisamos averiguar o que aconteceu.”

“Chaz!” Rika falou pela primeira vez, no instante em que uma pedra, vinda de algum lugar foi atirada contra eles. Com um rápido movimento de sua espada, o jovem partiu-a em diversos pedaços.

“Chaz, não irei com eles…”

“Não irá mesmo… se for nossa única escolha, iremos embora. Não tentem nos impedir.” Disse Chaz olhando furioso nos olhos do guarda.

“Não tentarei.” Comentou o guarda. Chaz sabia que ele acreditara em sua palavra, mas a multidão tornava-se cada vez mais hostil. Exigiam um culpado para aquelas mortes. “Se quiser, venha buscar suas coisas depois, mas venha sozinho, e me procure.”

Chaz tomou Rika pela mão e foram para a entrada da cidade. Sob gritos e injúrias foram caminhando, sentido vez ou outra um objeto qualquer cortar o ar ao seu redor. Do lado de fora de Aiedo Chaz abraçou Rika. A numana estivera calada desde que decidiram ir. Sabia que era por sua causa que todo aquele barulho acontecera. Pela primeira vez, desde que deixou a tutela de Seed, sentiu-se verdadeiramente diferente. Pela primeira vez, percebeu que, de fato, não era humana.

“Não se preocupe, em alguns dias tudo voltará ao normal, e poderemos retornar para casa. Deixemos o povo se acalmar por algum tempo.”

Viajaram por algumas horas na direção leste. Logo chegariam a Nalya, onde poderiam passar alguns dias. Quando avistaram, ao norte, os restos de uma espaçonave que caíra há quase dois mil anos naquela região, Rika parou.

“Chaz, eu…”

“Eu entendo. Não deseja a companhia de outras pessoas agora.”

Rika assentiu com um movimento de cabeça.

“Tudo bem, poderemos nos abrigar aqui até amanhã.”

Procuraram, na velha nave, um compartimento que antes fora um quarto. Não foi difícil, Chaz sabia que milhares de pessoas haviam vivido naquele local, pelo menos por alguns dias. Água, traziam nos cantis; e comida não seria difícil: poderiam caçar alguma coisa. Entretanto, nenhum dos dois sentia fome ou sede.

Agora precisavam verificar os ferimentos causados na batalha. Chaz possuía algumas escoriações, mas Rika apresentava um feio corte no lado do corpo, onde a armadura fora danificada. Retirou lentamente a proteção e a roupa. Sempre que algo assim acontecia, Alys, Demi ou Kyra eram as escolhidas para tratar a ferida. Não que tivesse vergonha. Simplesmente era algo que se mostrava mais natural. Mas, desta vez, seria preciso pedir ajuda a Chaz.

“Chaz?” Chamou com um sussurro.

O rapaz também estivera fazendo uma avaliação de seus machucados e só agora olhava para Rika. E lá estava a bela numana olhando em seus olhos, apoiada em um braço, e com o outro sobre o ferimento, nua da cintura para cima.

Chaz não pôde evitar um estremecimento. Gostava de Rika, sentia algo muito forte por ela, mas até aquele momento, só a enxergara como uma companheira de lutas, em sua armadura imponente. Finalmente a via como uma mulher, exibindo seus seios bem torneados, claros, culminando em mamilos rosados, exalando furiosamente toda a sua feminilidade.

Sentando-se ao lado da garota, Chaz usou um pano para limpar o pouco sangue que ainda havia ao redor da ferida. Fez um curativo simples, agüentaria bem até que pudessem ir a Nalya, onde comprariam alguns monomates.

“Obrigada. Você está ferido?”

“Nada sério…”

Chaz não conseguia desviar o olhar dos olhos azuis de Rika. A numana devolvia o olhar carinhoso até que, por fim, fechou-os, e deixou escorrer uma lágrima.

“Não chore,” disse Chaz, “prometo que tudo ficará bem.”

“Sinto saudades dos outros.”

“Eu também… depois de tudo, não sei se conseguiria viver sozinho mais uma vez. Fico muito feliz que você esteja aqui.”

“Eu também…”

Dizendo isso, Rika abraçou o garoto. Chaz sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. Os seios de Rika, apertados contra seu peito, faziam seu coração bater forte, feito louco, irradiando um calor intenso que tomava seu corpo. Abraçou com carinho e beijou-lhe a face.

“Não agüentaria ficar longe de você.”

Rika levantou os olhos e, desta vez, Chaz beijou-lhe os lábios. Foi, na verdade, o primeiro beijo de ambos. Rika, apenas há alguns meses fazia parte do mundo exterior. Para Chaz, desde criança, a sobrevivência sempre falara mais alto. Ainda era um garoto, e toda a sua vida fora centrada no aprimoramento de suas técnicas de combate.

Voltaram a abraçar-se, os dedos de Rika acariciavam lentamente as costas do rapaz. Tomado mais por instinto que por qualquer outra coisa, as mãos de Chaz desceram pelas costas da numana, e tornaram a subir, acariciando-lhe o corpo e buscando a maciez dos seios virgens. Rika tremeu com o toque e sussurrou algo ininteligível junto ao ouvido de Chaz. Em resposta, Chaz beijou demoradamente o pescoço alvo, posicionando a mão no lado do seio, brincando com o polegar no mamilo rijo. Tocou de leve a ferida no lado do corpo, e Rika gemeu um pouco, recuando alguns centímetros. Chaz retirou a mão e tentou afastar-se, mas a garota o impediu abraçando-o fortemente.

“Não pare…” pediu.

Chaz beijou-a.

“Não vou parar…”

Estariam agora unidos para sempre, as duas realidades de Algo. Chaz, a sobrevivência em um presente difícil, e Rika, o testemunho vivo da genialidade dos povos do passado. Dois mundos, unidos pelo amor.


“Rika, a estrada que você escolheu há de ser difícil e dolorosa… você é nossa esperança, você precisa ser forte, e viver sempre com coragem e orgulho por ser quem é…”

“Mãe?”

Rika suspirou e beijou a cabeça do filho.

“Esquece… só estava lembrando o que um amigo me disse quando nos despedimos, há muitos anos atrás. Ele tinha razão, de uma certa forma, mas esqueceu de mencionar que também poderia ser uma estrada muito feliz.”

Rika abraçou o filho, e continuaram a caminhar para casa.

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