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— | fanworks:fanfictions:fic-009 [2009/01/13 11:58] (atual) – edição externa 127.0.0.1 | ||
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+ | ====== Um prólogo para Phantasy Star IV ====== | ||
+ | **Autor:** [[novox@mit.edu|Bruce Chang]] | ||
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+ | //**Nota do autor:** Essa história foi baseada em fatos apresentados no jogo, e foi inspirada em algumas perguntas deixadas em aberto na trama da versão em inglês de PSIV. Aqui estão alguns fatos e perguntas que usei para construir minha história:// | ||
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+ | //Após a morte de Alys, Chaz observa as estrelas. Rune vem até ele, e Chaz conta que fez algumas coisas ruins antes de Alys o acolher para treiná-lo na arte da luta. (Que coisas ruins Chaz fez?)// | ||
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+ | //Durante a missão da guilda em Torinco quando o grupo enfrentou Rappy, Chaz perdoa Sekreas e diz "Não posso dizer que não o compreendo." | ||
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+ | //Quando partem em busca do Alsulin, Alys topa com Rune. Eles já haviam se encontrado antes (mas como?), e ela fica um pouco corada quando diz que seria um prazer tê-lo no grupo. (Há alguma coisa no passado deles dois?)// | ||
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+ | //O dono do bar de Aiedo conhece Alys, o que significa que ela vai ao bar com alguma frequência.// | ||
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+ | //Na casa do avô Dorin, Rune acalma Alys, e naquela cena, parece que eles haviam sido marido e mulher.// | ||
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+ | //A morte de Alys: Alys diz a Chaz que Rune sabe de uma forma de derrotar Zio. (Por quê Rune saberia? Alys sabia que Rune era Lutz e que ele sabia a respeito de Dark Force? Talvez isso a tenha levado a acreditar que Rune sabia de uma maneira de derrotar Zio.)// | ||
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+ | //A morte de Alys: Ela chama os nomes de Chaz e Rune, possivelmente os dois amores de sua vida (...Rune...Por favor ajude...Chaz...Rune...)// | ||
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+ | //Como Rune chegou a Motávia? Numa espaçonave? | ||
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+ | //Não haviam pistas que indicassem que Chaz tinha um parceiro chamado Luis. Isso foi inventado para agitar a história.// | ||
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+ | //Eu suavizei um pouco a personalidade de Alys, porque vemos sua verdadeira personalidade no momento de sua morte. Não uma guerreira endurecida, ousada e agressiva, mas gentil e dócil (o que nós notamos quando ela diz a Chaz que ele se tornou um adulto honorável antes que ela se desse conta de isso.)// | ||
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+ | //Eu adoraria descobrir a verdadeira trama do jogo. Supostamente a versão japonesa não deixa nenhuma pergunta sem resposta.// | ||
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+ | //Aproveite a história, e entrem em contato comigo!// | ||
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+ | ===== PARTE 1: Chaz ===== | ||
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+ | Estava começando a entardecer, e Chaz estava com fome novamente. | ||
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+ | Ele teve sorte naquela manhã; Quando uma das habitantes da cidade saiu de casa, Chaz viu onde ela escondeu a chave, sob alguns arbustos no jardim. Quando ele a viu entrar no mercado, correu para dentro da casa com seu amigo. "Uau, olha esses vasos!" | ||
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+ | Luis contrariou-o. "Chaz, eu não quero me envolver em roubo de vasos. Quando ela der por falta deles, vai chamar a polícia, a polícia vai rastrear o pote até o mercado ao qual nós o vendemos, e o vendedor dará nossas descrições. Acho que a gente tem que procurar comida, pegá-la e fugir." | ||
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+ | Chaz olhou duramente para Luis. Luis sempre foi mais reservado em relação a essas invasões. Ele as fazia apenas para sua sobrevivência, | ||
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+ | "Mas vamos ter que atravessar o deserto. A cidade mais próxima é Nalya, mas mesmo até Nalya, é uma caminhada de cinco milhas. Vamos ser mortos por Sandworms, com certeza." | ||
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+ | Luis estava certo. Sem terem um Hunter como guardião, seria impossível que eles atingissem Nalya sem serem destroçados pela vida selvagem local. Chaz uma vez furtou uma adaga do bolso de um hunter na guilda e decidiu aventurar-se fora dos portões da cidade contra a vida selvagem. Ele havia dado apenas alguns passos quando uma enorme força o atingiu por trás e lançou-o ao chão. Ele se voltou e viu um filhote de Sandworm se aproximando dele e tentou atingi-lo com a adaga. Mas ele não tinha jeito com a arma, e ao invés de cortar o sandworm, a adaga escorregou de sua mão. Chaz correu de volta para a cidade. | ||
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+ | Agora, no quarto da casa de outra pessoa, sua escolha era clara. Arriscar a vida para vender os vasos, ou deixar os vasos e procurar por comida. Chaz foi forçado a concordar com Luis. " | ||
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+ | Luis sorriu para Chaz. Eles seguiram para a cozinha e esvaziaram os armários de comida, e então escalaram a janela e correram com seu saque. No beco, eles deram uma boa olhada em seu tesouros roubados. A maior parte estava estragada, mas conseguiram fazer um café da manhã para eles. Com seus estômagos cheios, eles caíram em um sono profundo no beco escuro. Quando eles acordaram, o sol estava se pondo... E eles estavam com fome. | ||
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+ | Nenhum deles falou nada. Chaz estava imerso em seus pensamentos, | ||
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+ | Luis consentiu com a cabeça. Chaz continuou, "Eu ouvi dizer que a comissão da guilda dos hunters é guardada em um quarto secreto atrás do balcão da recepcionista. Pelo que eu ouvi, um hunter poderia ganhar ate 80.000 mesetas por um serviço. Então tem que haver dinheiro na guilda. Se nós pudéssemos..." | ||
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+ | "Se nós pudéssemos o quê? Nos esgueirar por lá e pegar o dinheiro? Chaz, voce pirou? Há um minuto atrás, você estava dizendo como seria terrível passar o resto da vida na cadeia. Se for pego nessa, certamente vai pegar prisão perpétua." | ||
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+ | "Sim, voce está certo, Luis, mas nós vamos <> | ||
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+ | Luiz ainda parecia duvidar. "Não, eu não quero." | ||
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+ | "De jeito nenhum. Não vou participar. Prefiro tentar achar um emprego para ganhar a vida." | ||
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+ | Mas eles já estavam com fome. Luis sugeriu que eles invadissem a casa na qual haviam entrado pela manhã, mas notaram que haviam pessoas na casa. A noite passava, e nenhuma oportunidade vinha. Eles não iam conseguir mais um lanche naquele dia. Não era incomum para eles ter apenas uma refeição diária, mas Chaz estava decidido a fazer Luis cooperar com seu plano, e continuou atormentando Luis descrevendo alguns dos pratos deliciosos preparados pelos donos de estalagens. Na tarde do dia seguinte, depois de não vislumbrar nenhuma chance de roubar comida, Luis aceitou | ||
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+ | ===== PARTE 2: Rune e Alys ===== | ||
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+ | Alys estava diante do portão principal de Aiedo com seus braços em torno de Rune e lágrimas em seus olhos. | ||
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+ | "Não seja tão infantil, Alys. Eu voltarei, eu prometo." | ||
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+ | "Rune, eu sei que nós já passamos por isso antes, mas eu sinto que você não se importa comigo. Como você pode me deixar agora? Especialmente depois de eu revelar meus sentimentos por você. E de você me dizer que sente o mesmo. Sei que você é um Esper, e que você pode sentir coisas, e você tem essa sensação de que precisa retornar a Dezóris, porque é seu destino e tudo mais, mas e quanto ao nosso destino? Você não pode senti-lo?" | ||
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+ | "Me desculpe Alys. Eu sei que sou um pouco insensível às vezes, mas eu me importo com você. Muito. Então eu decidi contar a você porque eu devo partir. Mas você deve ser forte, Alys, pois o que eu vou lhe dizer provavelmente mudará seu destino para sempre." | ||
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+ | "Estou disposta a fazer esse sacrifício, | ||
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+ | Há dois mil anos atrás, havia um esper chamado Lutz. Ele se uniu a uma garota chamada Alis, para derrotar um grande demônio que veio para Algol. Como um esper, ele podia armazenar sua alma e sua memória em uma bola de cristal antes de morrer. Lutz decretou que quando um esper escolhido chegasse, o novo esper deveria absorver sua memória, mantendo o espírito de Lutz vivo. Ele queria que as gerações futuras fossem protegidas do demônio, como ele havia protegido a sua geração. As precauções de Lutz provaram-se valiosíssimas: | ||
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+ | "Rune, isso é tão nobre. Eu compreendo agora; foi tão egoísta da minha parte querer que você ficasse comigo. Mas agora eu entendo que você deve partir e se tornar um protetor de nosso mundo. Sim, você deve partir agora." | ||
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+ | Rune sorriu para Alys. "Que bom que você entendeu. Além do mais, voltarei depois que completar minha missão na mansão esper, provavelmente daqui a alguns poucos meses." | ||
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+ | Ele se levantou para partir. Eles se beijaram por uma última vez, e ele deixou a casa. Apesar do que ela havia acabado de dizer a Rune, Alys ficou deprimida. Ela afundou a cara no travesseiro e adormeceu. | ||
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+ | Quando ela despertou, já estava de tarde. Ela decidiu que deveria fazer alguma coisa para afastar seus pensamentos de Rune, então seguiu para a guilda dos hunters. | ||
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+ | Ela se aproximou do balcão da guilda, e a animada recepcionista começou, " | ||
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+ | Alys suspirou, "Só estou cansada, eu acho. Não dormi bem na noite passada." | ||
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+ | A recepcionista respondeu, animada, "bem, não se preocupe, com a lista que temos hoje, parecem não haver serviços muito duros. O primeiro: Um pedido de uma trabalhadora de Aiedo. Minha casa foi roubada, e não tenho dinheiro para alimentar minha filha. O médico disse que ela precisa..." | ||
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+ | Alys interrompeu, | ||
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+ | "Bem, um... Alys, eu sei que você faz um ótimo trabalho, e espera ganhar sua comissão, mas essa dama esperava encontrar um hunter de bom coração... Eu sei que você costuma desistir desse tipo de serviço quando ouve isso, mas..." | ||
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+ | "Não, eu topo," Alys respondeu com um suspiro. | ||
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+ | Seus devaneios foram interrompidos por uma gritaria na guilda. Subitamente, | ||
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+ | ===== PARTE 3: Alys e Chaz ===== | ||
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+ | "Vai ser moleza, Luis. Não entre em pânico, e logo estará tudo acabado." | ||
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+ | Luis deu a Chaz um olhar confiante. "Sem problemas, estou no clima agora! Preciso de comida!" | ||
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+ | Os hunters correram para fora para tentar apagar o fogo, enquanto a recepcionista corria para ver como estava sua casa. Chaz aproveitou esse momento para saltar sobre o balcão. Com certeza, havia um quarto escondido à esquerda. Haviam vários baús, e Chaz abriu todos eles. Para sua decepção, haviam apenas algumas poucas centenas de mesetas, e alguns outros itens que não seriam de nenhuma serventia a ele. Ele apanhou o dinheiro, e começava a deixar o quarto, quando viu alguém andando do lado de fora. Era uma mulher, e aparentemente uma hunter, pois usava uma armadura comum aos mesmos, e tinha dois letais bumerangues presos a ela. Ela deve ter entrado e se perguntado onde todos estavam, Chaz pensou. Ela vai sair logo. | ||
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+ | Chaz se perguntava o que havia acontecido a Luis. Provavelmente ele havia fugido, e se encontraria com Chaz à noite quando não houvesse ninguém por perto. Mas Chaz precisava deixar a guilda antes que os hunters retornassem de seu alarme falso. E ele não podia sair porque essa hunter ainda estava lá fora. Depois de dez minutos, Chaz decidiu que os hunters já deveriam estar voltando; ele tinha que se esgueirar para fora de lá. Ainda se agarrando às suas recém obtidas mesetas, ele saía pé ante pé do quarto. Agora ele estava em campo aberto. Se a hunter se virasse, ela o veria. Mas a mulher não estava em lugar nenhum. Ele saltou o balcão, e começou a correr para fora da guilda, quando uma voz autoritária o congelou. "Pare aí mesmo!" | ||
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+ | A mulher olhou para Chaz com severidade. "Você armou isso, não foi? De alguma forma você tirou todos daqui para poder roubar o dinheiro." | ||
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+ | "Vê esse dinheiro? Esse dinheiro pertence a um hunter que completou sua missão. Então você não está roubando apenas a guilda, mas os hunters também." | ||
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+ | Chaz não respondeu; ele estava humilhado demais para falar e olhou para o chão. A hunter disse, "Eu devia entregá-lo às autoridades, | ||
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+ | "Mas eu não tenho casa, nem pais." | ||
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+ | Alys imediatamente assumiu um tom mais suave. "Você não tem casa nem pais! Como você sobrevive???" | ||
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+ | Chaz flagrou-se contando tudo a essa estranha - sobre a sua vida, seu companheiro, | ||
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+ | "Alys Brangwin? A hunter com o maior número de trabalhos concluídos?" | ||
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+ | "Sou eu, garoto," | ||
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+ | Chaz não respondeu. Ele estava muito atordoado pela sequência de eventos ocorridos. Ele havia roubado a guilda, foi pego pela hunter, que é aparentemente a melhor hunter de Motávia, e ela o havia acolhido. Mas por quê? | ||
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+ | "Qual é o seu nome?" Alys perguntou. | ||
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+ | "É Chaz. Chaz Ashley." | ||
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+ | "Bem, Chaz, nós vamos endireitá-lo, | ||
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+ | "Por favor, não leve a mal, mas..." | ||
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+ | Alys sorriu para ele. "Você TEM personalidade. Posso ver isso em você. Mas não teve pais para orientá-lo, | ||
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+ | Chaz percebeu que Alys ficou quieta, perdida em seus pensamentos, | ||
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+ | Depois de um momento de silêncio, Alys parou e virou-se para Chaz. "Você gostaria de virar um guerreiro? É a única habilidade que possa ensinar a você. É um trabalho muito bem respeitado, e paga bem." | ||
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+ | "Sim! Isso seria legal! Eu posso sair derrotando qualquer um que me desafie. Serei um herói!" | ||
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+ | Alys deu a Chaz um olhar severo. "Essa é uma visão um tanto infantil da profissão de hunter, mas você está desculpado desta vez. Você tem muito o que aprender, Chaz. Começamos amanhã? Você será o aprendiz de Alys Brangwin. Esse já é por si só um título que todos invejarão." | ||
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+ | Chaz concordou. "Ok, então, faça de mim um guerreiro." | ||
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+ | ===== PARTE 4: O fim do milênio ===== | ||
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+ | Quatro anos se passaram desde que Alys adotou Chaz e começou a treiná-lo para ser um guerreiro. Durante esse período, Alys transmitiu todo o seu conhecimento para Chaz; ela o ensinou como se posicionar, usar adagas e espadas, quando avançar, quando se esquivar e bloquear. Chaz aprendeu rápido e tornou-se um adolescente correto. Chaz nunca mais ouviu a respeito de Luis; ele era esperto e provavelmente abandonou Chaz naquele fatídico dia em que gritou " | ||
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+ | Alys nunca viu Rune novamente. Depois que um ano se passou ela perdeu as esperanças. Ele disse que voltaria em poucos meses, mas um ano já havia se passado, e então dois, e três, e agora quatro. Alys queria poder ir a Dezóris. Ela sempre quis saber como Rune chegou até lá; ela nunca perguntou a ele enquanto ele ainda estava por perto. Agora ela nunca saberá. Ela se lembrou do que Rune disse sobre o demônio de dois mil anos atrás. Ele voltou mil anos depois também. E agora, chegava o fim de mais um milênio, e Alys se perguntava se o demônio atacaria novamente, e se Rune teria que lutar contra ele. | ||
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+ | Ela não chorava mais por ele; ele agora era apenas parte de seu passado, e ela seguiu em frente. Ela nem sabia ao certo como reagiria se o encontrasse hoje. Alys suspirou. Ela deixou de lado todos os seus pensamentos e se concentrou nos eventos que estavam por vir. Hoje, ela havia recebido uma menssagem da cidade de Piata, a cidade do aprendizado. O diretor da academia de Motávia havia escrito avisando que eles precisavam de bons hunters. " | ||
+ | COMEÇO DO JOGO PSIV | ||
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+ | Jogue o jogo e descubra o resto da história. | ||
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+ | //Texto original: http:// |