Quando as últimas gotas de água foram sorvidas pela terra seca de Motavia. Sele saiu para observar o céu. Era um de seus passatempos prediletos. Ouvira dizer que a irmã fugira, juntamente com seus amigos ‘criminosos’, para Dezolis. Não acreditava nisso também, mas sentia que deveria olhar o céu sempre que pudesse, pois era de onde sua irmã voltaria. Aquela era uma data melancólica. Mesmo os grandes sábios da Academia de Piata sabiam que jamais poderiam esquecê-la. Poderiam mesmo dividir a história de Motavia em antes e depois da destruição do Cérebro-Mãe. Aquela sempre seria uma data melancólica. Entretanto, havia algo de diferente naquele dia. Sele saiu caminhando sem rumo e sem motivo aparente. E seguiu durante horas, até encontrar uma clareira aberta onde viu-se vencida pelo cansaço. Deitou; e dormiu. Um alto ruído a despertou! Assustada, sentia um vento forte correr por todo seu corpo, seguindo o ritmo daquele ronco grave. Algo que ela jamais ouvira na vida. Neste instante, ela viu um grande objeto descendo do céu. Assustada, escondeu-se. Uma espaçonave! Foi o que pensou. Nunca vira nada parecido, apenas em livros velhos na Academia de Piata havia figuras que mostravam estas gigantes que singravam o éter cósmico. O medo virou, aos poucos, curiosidade. Acreditava-se, há muito, que elas não existiam mais. Um grande brilho desprendia-se desta. E havia uma inscrição na lateral, com belíssimas letras cuidadosamente trabalhadas: | Quando as últimas gotas de água foram sorvidas pela terra seca de Motavia. Sele saiu para observar o céu. Era um de seus passatempos prediletos. Ouvira dizer que a irmã fugira, juntamente com seus amigos ‘criminosos’, para Dezolis. Não acreditava nisso também, mas sentia que deveria olhar o céu sempre que pudesse, pois era de onde sua irmã voltaria. Aquela era uma data melancólica. Mesmo os grandes sábios da Academia de Piata sabiam que jamais poderiam esquecê-la. Poderiam mesmo dividir a história de Motavia em antes e depois da destruição do Cérebro-Mãe. Aquela sempre seria uma data melancólica. Entretanto, havia algo de diferente naquele dia. Sele saiu caminhando sem rumo e sem motivo aparente. E seguiu durante horas, até encontrar uma clareira aberta onde viu-se vencida pelo cansaço. Deitou; e dormiu. Um alto ruído a despertou! Assustada, sentia um vento forte correr por todo seu corpo, seguindo o ritmo daquele ronco grave. Algo que ela jamais ouvira na vida. Neste instante, ela viu um grande objeto descendo do céu. Assustada, escondeu-se. Uma espaçonave! Foi o que pensou. Nunca vira nada parecido, apenas em livros velhos na Academia de Piata havia figuras que mostravam estas gigantes que singravam o éter cósmico. O medo virou, aos poucos, curiosidade. Acreditava-se, há muito, que elas não existiam mais. Um grande brilho desprendia-se desta. E havia uma inscrição na lateral, com belíssimas letras cuidadosamente trabalhadas: |
A grande nave foi descendo devagar, até que surgiram grandes apoios em suas laterais, que tocaram o solo carinhosamente, sem muito ruído. Por cerca de dez minutos ou mais, Sele mal podia respirar enquanto aguardava o próximo movimento que a nave faria. Um leve zumbido fez-se ouvir, então grandes aberturas começaram a jorrar algum tipo de gás. Pouco depois uma porta se abriu lentamente. | A grande nave foi descendo devagar, até que surgiram grandes apoios em suas laterais, que tocaram o solo carinhosamente, sem muito ruído. Por cerca de dez minutos ou mais, Sele mal podia respirar enquanto aguardava o próximo movimento que a nave faria. Um leve zumbido fez-se ouvir, então grandes aberturas começaram a jorrar algum tipo de gás. Pouco depois uma porta se abriu lentamente. |